Com a evolução dos relvados sintéticos, os modelos de chuteiras disponíveis no mercado também sofreram algumas alterações. Surgiram diferentes tipos e, sobretudo, diferentes solas, com o objectivo de proporcionar mais conforto e uma melhor performance em campo nos vários relvados existentes.

Mas será que é mesmo necessário existirem tantos modelos diferentes de chuteiras (e de solas)? E para que servem?

Neste artigo podes encontrar todas as respostas às tuas questões!

Os três principais tipos de solas nas chuteiras estão presentes em quase todas as marcas e são identificados através de siglas. Estas encontram-se, de forma geral, no nome do modelo, na caixa e na sola.

São elas: SG, FG e AG.

SG – Soft Ground

A sola SG significa Soft Ground e é indicada para terrenos “suaves” e “moles”, ou seja, relvado natural. Esta sola garante uma tração muito boa, principalmente quando chove e o relvado fica molhado. 

Esta sola tem vindo a sofrer também algumas alterações. Passou dos 6 pitons em alumínio para a “sola mista”, que tem alguns pitons em borracha e outros em alumínio.

FG – Firm Ground

A sola FG, significa Firm Ground e também foi criada para ser utilizada em relvados naturais, embora durante muito tempo esta tenha sido utilizada em relvados sintéticos, por falta de outras opções ou informação.

A altura dos seus pitons foi feita para perfurar o relvado natural e garantir tração, o que não é possível num relvado sintético, uma vez que o seu enchimento não é feito de terra.

AG – Artificial Ground

A sola AG, significa Artificial Ground e foi criada especificamente para ser utilizada em relvados sintéticos. A altura dos pitons é mais baixa (o que reduz a perfuração do solo) e os pitons são em maior número.

Porque os pitons são mais baixos, uma vez que já não há a mesma perfuração, como acontece no relvado natural, este tipo de sola garante uma maior tração. A maior quantidade de pitons contribui para uma maior estabilidade e ajuda a “agarrar” melhor o piso e a proporcionar a melhor performance em termos de arranque e rotação, permitindo dar voltas sem que a sola se fixe ao tapete. O maior número de pitons também faz com que o desgaste da erva sintética, mais abrasiva do que a natural, seja menor.

Existem ainda outras solas no mercado como a TF – Turf, ideal para relvados sintéticos de 1º geração e a MG – Multiground, que, como o nome indica, é uma sola que pode ser utilizada em vários pisos.

Resumindo, não existe um tipo de sola melhor que a outra. Utilizadas nas superfícies correctas, as respectivas solas oferecem ao atleta a melhor performance, estabilidade e mobilidade em campo. 

Por último, importa ainda referir que o tipo correcto de sola pode ajudar a prevenir lesões, especialmente a nível da articulação do joelho.

Depois deste artigo, esperamos que já tenhas as chuteiras calçadas para entrar em campo!

A Field ajuda-te na parte da reserva: faz download da app na App Store ou Play Store, marca o teu campo através do site, liga para o 215 891 580 ou envia mensagem por Whatsapp para o mesmo número! 

Vemo-nos em campo?

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